Ela acredita que pode ir para o segundo turno por causa da 'polarização'.
Candidata fez campanha nesta segunda-feira (27) em Guarulhos (SP).
Candidata fez campanha nesta segunda-feira (27) em Guarulhos (SP).
A candidata do PV à Presidência da República, Marina Silva, teve problemas para embarcar no Rio de Janeiro com destino a Guarulhos (SP) nesta segunda-feira (27), o que fez com que ela chegasse com duas horas de atraso para caminhada em um importante centro comercial da cidade.
Ela reiterou a confiança na sua participação no segundo turno das eleições e destacou que ela não pode mais ser ignorada por seus adversários. "Tentaram [outros candidatos] me ignorar mas agora não dá mais. A onda verde não para de crescer."
A candidata disse que outros candidatos já acreditam que ela pode ir para um segundo turno por causa da polarização.
"A melhor forma de denunciar que a população está do meu lado é vindo para a polarização comigo. Toda vez que eles [os candidatos] vêm para polarização comigo, eles estão assinando embaixo: a Marina está à beira de ir para um segundo turno graças a mobilização da sociedade."
A candidata comentou a decisão do Tribunal Regional Eleitoral do Tocantins (TRE-TO) de proibir divulgação de notícias sobre supostos casos de fraude que envolvem o governador de Tocantins, Carlos Amorim Gaguim (PMDB) e defendeu a liberdade de imprensa.
"Existem formas de tentar intimidar a imprensa: uma vem a público e coloca de forma infeliz uma série de críticas. Outra é aquela que de forma velada tenta agredir jornalistas, pedir a cabeça de jornalistas. Que dá na mesma coisa [...] O pessoal tem reclamado muito que o Serra tem ficado nervoso quando fazem perguntas que ele não gosta", disse Marina.
O G1 entrou em contato com a assessoria do candidato do PSDB à Presidência, José Serra, e aguarda retorno.
Sobre os ataques que a candidata do PT Dilma Rousseff contra ela no debate realizado na noite de domingo (26) em que citou esquemas de corrupção que funcionavam dentro do Ibama, Marina respondeu que providências foram tomadas e pessoas foram presas.
"Primeiro lugar, eu não tenho feito ataques. Tenho pedido investigação, apuração e tenho dito que precisamos aprender com as lições. E os brasileiros estão aprendendo. Quem acompanhou minha passagem pelo Ministério do Meio-Ambiente, sabe que eu tomei todas as providências: todas as denúncias foram encaminhas à Polícia Federal. Não é à toa que 125 funcionários do Ibama foram presos e 720 foram presas por envolvimento em crimes ambientais", disse.
Ela falou sobre o motivo que a levou a sair da frente do ministério e seu trabalho contra o desmatamento. "Eu criei um sistema transparente de detecção do desmatamento. Quando quiseram revogar o sistema transparente que eu havia criado, eu pedi para sair do governo", afirmou Marina.
Em seguida a candidata participou de um twittaço na cidade e respondeu perguntas de eleitores via internet.
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